Grupo Rapachi, de Goiás, engrossa lista de pedidos de recuperação judicial no agro
Dívidas da companhia, que atua na produção de grãos, passam de R$ 100 milhões A justiça de Goiás aceitou o pedido de recuperação judicial do Grupo Rapachi, que atua no cultivo de grãos no município goiano de Luziânia. As dívidas da companhia já passam de R$ 100 milhões, segundo a Quist Investimentos e o escritório RM2F Advogados, que coordenam o trabalho de reorganização financeira da empresa. Leia mais: Crescem os pedidos de recuperação judicial no campo Enchentes no RS devem aumentar pedidos de recuperação judicial O principal credor da Rapachi é o Banco do Brasil, para o qual o grupo deve R$ 44 milhões. Banco Daycoval e Sicredi completam a lista dos três maiores credores da companhia. Segundo os advogados, a queda dos preços dos grãos nos últimos anos e o aumento da alta de juros no país prejudicaram a saúde financeira do Grupo Rapachi, que em 2024 completa 40 anos de operação. A empresa cultiva grãos em uma área de 2,5 mil hectares e tem duas fábricas de ração animal em Luziânia. As dificuldades da empresa são similares às que outros produtores rurais têm enfrentado, especialmente no Centro-Oeste do país. Segundo levantamento da Serasa Experian, os produtores rurais pessoa física fizeram 106 pedidos de recuperação judicial no primeiro trimestre deste ano, um número bem superior às 17 solicitações que ocorreram nos três primeiros meses de 2023.
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