São Paulo mantém liderança nas exportações do agronegócio e fecha primeiro trimestre com superávit de US$ 4,9 bilhões

Brasil São Paulo mantém liderança nas exportações do agronegócio e fecha primeiro trimestre com superávit de US$ 4,9 bilhões Mesmo com recuo nas vendas externas, estado se destaca pelo desempenho de café, laranja e carnes e reafirma papel estratégico na balança comercial brasileira Publicado em: 15/04/2025 às 19:20hs Desempenho expressivo do agronegócio paulista no primeiro trimestre No primeiro trimestre de 2025, o agronegócio paulista registrou um superávit comercial de US$ 4,90 bilhões, reafirmando sua importância para a economia do estado. Apesar da queda de 19,9% em relação ao mesmo período de 2024, o setor agroexportador paulista continua a ser um dos principais pilares do comércio exterior estadual. As exportações somaram US$ 6,40 bilhões — 14,6% inferiores ao valor registrado no ano anterior — enquanto as importações totalizaram US$ 1,50 bilhão, com alta de 9,5%. “O resultado demonstra a força de uma base produtiva robusta, inovadora e diversificada, capaz de sustentar bons indicadores mesmo diante de oscilações pontuais de mercado”, destacou o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai. A análise foi realizada pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), com coordenação de Carlos Nabil Ghobril e participação dos pesquisadores José Alberto Ângelo e Marli Dias Mascarenhas Oliveira, do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Participação do agronegócio no comércio exterior paulista As exportações do setor agropecuário representaram 41,7% do total das vendas externas do estado no primeiro trimestre de 2025. Já as importações do setor corresponderam a 6,8% das compras internacionais de São Paulo no mesmo período. Principais grupos de produtos exportados pelo agronegócio paulista Complexo sucroalcooleiro Participação: 25,8% Valor exportado: US$ 1,654 bilhão Composição: açúcar (88,7%) e etanol (11,3%) Setor de carnes Participação: 13,9% Valor exportado: US$ 887,91 milhões Destaque: carne bovina (82,5% das vendas do grupo) Grupo de sucos Participação: 13,5% Valor exportado: US$ 863,07 milhões Composição: suco de laranja (98,2%) Produtos florestais Participação: 11,9% Valor exportado: US$ 758,98 milhões Destaques: celulose (55,1%) e papel (35,5%) Complexo soja Participação: 7,9% Valor exportado: US$ 507,27 milhões Composição: soja em grãos (81,7%) Esses cinco grupos responderam, juntos, por 73% das exportações agropecuárias do estado. O café ocupou a sexta posição, com 7,3% de participação e US$ 465,75 milhões exportados — sendo 73,4% de café verde e 23,1% de café solúvel. Variação nas exportações por grupo de produtos Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, observaram-se os seguintes destaques: Crescimentos: Café: +67,2% Sucos: +37,5% Carnes: +25,0% Produtos florestais: +6,0% Quedas: Complexo sucroalcooleiro: -50,5% Complexo soja: -17,9% Principais destinos das exportações paulistas China (19,3%) Principais produtos: complexo soja (29%), carnes (28%) e florestais (23%) União Europeia (16,4%) Principais produtos: sucos (37%), café (17%), florestais e vegetais (11% cada) Estados Unidos (15,9%) Principais produtos: sucos (40%), carnes (15%), produtos de origem animal (9,5%), florestais (8,8%) e café (8,6%) Comparado ao mesmo período de 2024, houve uma redução de 12,6% nas exportações para a China, enquanto os embarques para a União Europeia cresceram 34,4% e para os Estados Unidos, 27,7%. São Paulo lidera o ranking nacional do agronegócio Com 16,9% de participação nas exportações do agronegócio brasileiro, São Paulo lidera o ranking nacional, seguido por Mato Grosso (15,7%) e Minas Gerais (11,9%) — este último com forte contribuição do café para seu desempenho. Balança comercial do agronegócio brasileiro no 1º trimestre de 2025 No cenário nacional, o agronegócio registrou exportações de US$ 37,83 bilhões entre janeiro e março, com crescimento de 2,1% frente ao mesmo período de 2024. As importações somaram US$ 5,18 bilhões, alta de 11,9%, resultando em um superávit de US$ 32,65 bilhões, valor 0,7% maior que o registrado no primeiro trimestre do ano anterior. O bom desempenho do agronegócio continua sendo essencial para compensar o déficit da balança comercial dos demais setores da economia brasileira. Fonte: Portal do Agronegócio ◄ Leia outras notícias

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