Personagem de livro e famoso na internet: quem era o Galo Fu, que morreu aos seis anos

Personagem de livro e famoso na internet: quem era o Galo Fu, que morreu aos seis anos

Fu, o galo gaúcho com mais de 80 mil seguidores nas redes sociais e personagem de reportagens da Globo Rural, morreu ontem (27/10), aos seis anos, informou a tutora, Anete Michel. Segundo a cirurgiã-dentista, a ave passou por um procedimento há cerca de duas semanas devido à artrose, doença que o afetava desde pequeno, e acabou infectado por uma bactéria durante o período de recuperação. Leia também Vida de estrela: galo gaúcho faz sucesso nas redes com rotina inusitada Gaúcha cuida de galinha resgatada de enchente no Rio Grande do Sul: 'Um anjo' “Por ficar muito tempo sentado, o Fu desenvolveu uma calosidade. Eu não imaginava que fosse tão profunda, e nem as veterinárias. Elas realizaram a limpeza no local e receitaram antibiótico sistêmico e tópico. Eu iria retirar a casquinha externa em casa, mas vi que era uma cavidade profunda. Outra veterinária limpou bem duas vezes. Porém, algo deu errado”, conta à Globo Rural. Ao relatar a morte, Anete recebeu milhares de comentários solidários destacando a importância de Fu na internet ao mostrar que as aves também podem ser de estimação, assim como cães e gatos. Initial plugin text “Acho que o Fu, em toda a sua existência, veio para nos ensinar algo. Ele foi o galinho mais lindo do mundo com suas cores, penas nas patinhas, crista imponente e tufinhos nas bochechas, como nunca vi numa mistura de raças. Ele não veio por acaso”. Mais sobre o Galo Fu A relação da tutora com a ave começou em 2019, quando ela decidiu cuidar de um animal para ter companhia. Então, foi ao Mercado Público de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e comprou dois pintinhos: Fu e o irmão, Fi. “Os dois foram escolhidos entre outros 100 pintinhos. Os maiores pisoteavam os pequenos, que foram os que eu escolhi", conta Anete. Por ser mais dócil e carinhoso, Fu se apegou mais à tutora, que começou a mostrar nas redes sociais a rotina em casa e também os momentos em passeios por diferentes locais, sempre enfeitado com gravatas e coletes tricotados por ela. O vínculo era muito intenso, tanto que a dentista escreveu um livro durante a pandemia de Covid-19 contando as vivências com o galo. O objetivo, segundo ela, era conscientizar as pessoas sobre aceitação às diferenças, inclusão e compaixão.