EUA sinalizam suspender sanções contra potássio de Belarus

Os Estados Unidos indicaram que vão suspender as sanções à produção de potássio de Belarus, disse o enviado do presidente Donald Trump, John Coale, neste sábado (13/12), após dois dias de negociações em Minsk com o presidente Alexander Lukashenko. A informação é da agência de notícias Reuters. Leia também Com margens elevadas, bioinsumos ganham peso na estratégia da Mosaic Brasil puxa estratégia global da Syngenta para biológicos Bioinsumo pode trazer economia de até R$ 15,7 bilhões por safra de soja, diz estudo O governo americano encarregou Coale de negociar a libertação de presos políticos no país. Confirme divulgou a agência, ele disse que a medida é positiva para Belarus, mas não informou o que Lukashenko prometeu em troca. A agência cita informações de veículos de imprensa estatal, segundo os quais a pauta do encontro incluiu também discussões sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia e a situação da Venezuela. Belarus é próximo da Rússia e um dos mais importantes fornecedores globais de matérias-primas para a produção de fertilizantes. O país é um dos grandes produtores de potássio. "Conforme instruções do presidente Trump, nós, os Estados Unidos, suspenderemos as sanções à produção de potássio", disse Coale em um vídeo divulgado pelo canal do Telegram da administração presidencial de Lukashenko. A reportagem da Reuters destaca que Estados Unidos e União Europeia impuseram sanções ao governo de Belarus, após uma repressão a manifestantes que contestavam os resultados eleitorais de 2020. Alexander Lukashenko está à frente do país há mais de 30 anos. As sanções foram reforçadas depois que Lukashenko permitiu o uso do seu país como base para a Rússia atacar a Ucrânia em 2022. Lideranças de oposição analisaram a situação com cautela. Afirmaram que a sanção dos Estados Unidos é menos importante que a da União Europeia. E que é preciso ter cuidado para a retirada de medidas econômicas não fortaleça o que chamam de “máquina de guerra e repressão”.

